Foto enviada por Simone.
Grande ato público repudia violências morais e físicas do governo Hélio e mostra a força da categoria
Milhares de pessoas estiveram presentes à passeata que se seguiu do ato público de hoje (05/06) numa demonstração de que a cidade de Campinas repudia a agressão do governo Hélio contra servidores e as mentiras veiculadas pelo prefeito nas propagandas de TV.
Setores ligados a estudantes secundaristas e universitários, à UNE, a partidos políticos, a sindicatos, às pastorais da Igreja, a associações de bairro etc. estiveram presentes e se colocaram mais do que nunca a favor de nossa categoria e contrários à opressão do governo Hélio contra os servidores e a cidade. Esses setores estão colaborando muito para fazer a contraposição à covardia televisiva que o governo Hélio está fazendo contra os trabalhadores. Pela mostra de hoje, não deixaremos que o governo desmoralize os servidores, nos chamem de "faltosos" e "baderneiros", quando na verdade estamos lutando pelos nossos direitos e contra as regalias da alta cúpula administrativa.
Foi emocionante perceber o apoio da maioria da população campineira, que, apesar de estar recebendo há mais de 2 semanas propaganda cara e constante do governo Hélio (que criminaliza os servidores em greve e defende a violência contra os trabalhadores), ainda assim vem se colocando ao lado do servidor público da cidade.
Mais ameaças do governo Hélio
O estopim para as agressões da Guarda Municipal na última terça-feira foi uma porta de vidro trincada. Um vigilante da empresa terceirizada Gocil fechou a porta com tamanha força que o caríssimo vidro blindado (comprado em uma honesta licitação) chegou a trincar. Alguns guardas desequilibrados correram atrás de manifestantes de forma desproporcional, prendendo três servidores, agredindo-os e lançando gás de pimenta em centenas de outros servidores. Em nenhum momento os servidores em greve reagiram, a não ser através de gritos de "abaixo a repressão".
À noite, a tropa de choque da PM foi acionada para pôr fim à manifestação dos servidores, que estavam reunidos na Av. Anchieta exigindo a liberação dos colegas injustamente agredidos e presos.
Secretário Lagos merece receber selo de fascista até da PM.
O secretário Lagos disse que há dias vinha pedindo que a PM "agisse" contra os servidores; com a pancadaria da última terça-feira, ele estava mais realizado.
Fontes confiáveis nos disseram que o Secretário Lagos recebeu um ofício do Comando superior da PM do estado de São Paulo, dizendo que a PM de Campinas é subordinada ao Comando da PM na Capital de São Paulo, e não ao governo de Campinas, e que caso o governo Hélio ou seu secretário Lagos tivessem algo a reclamar em relação à PM, que o fizessem diretamente ao Comando, e não à imprensa.
Está pagando pra ver
Um importante instituto de pesquisas teria sido contratado por "alguém" para fazer uma pesquisa de popularidade do prefeito em relação à greve. Ah, mas era sigiloso. Então, se os pesquisadores vierem entrevistar você, faça cara de surpresa, mas diga tudo o que pensa. Quem será que contratou? Estão pagando pra ver o óbvio. Em sua arrogância, o prefeito não negocia com o trabalhador e compra a grande mídia para tentar manter sua imagem intocável.
O uso de publicidade com dinheiro público para perseguir trabalhadores em greve é inconstitucional.
De acordo com a Constituição, foge à finalidade pública o uso da propaganda por parte do governo visando a atacar servidores em greve, os movimentos sociais, os partidos de oposição e o sindicato. Diz o art. 37, § 1º, que "A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos".
Caso a Justiça considere, em uma Ação de Improbidade Administrativa, que as propagandas do governo Hélio contra os servidores são um caso de desvio de finalidade do uso da publicidade governamental, o prefeito pode ser condenado a ressarcir os valores gastos para ofender moralmente os grevistas (que para especialistas já passaram de R$ 3 milhões) e está sujeito à perda da função pública por abuso de poder.
Uma última palavra...
Essis repórti aqui do brog, durante a festa junina em homenage aos pais, inquanto cumia uma broa, e tamém nu meiu da passiata no caminhu pro Largo do Rosário, iscurtaro uma palavra meiu cumpricada, mais que dize que si alastra iguar fogo no miaral, e que o guvernante quando iscuta até se arripia, purque num sabi até onde essa palavra pode chegá (deve ser pur causa que é uma palavra cumpriiida), palavra tão cumpricada qui uma pessoa do povo teve inté qui soletrar pra nóis pudê iscrevê aqui procês: I-M-P-E-A-C-H-M-E-N-T.
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