Campinas assistiu ontem (2/6) um espetáculo de “barbárie” explícita quando a Guarda Municipal agrediu vários servidores públicos que estavam no Paço Municipal reivindicando melhoria em seus salários. A ação policiesca da Guarda Municipal reeditou o velho estilo da época da ditadura militar; o famoso “Prendo e Arrebento”.
No final da tarde desta terça-feira (02) cacetetes e gás de pimenta foram usados indiscriminadamente sobre os funcionários públicos municipais. O espetáculo foi tão dantesco que me fez lembrar o episódio ocorrido no Rio de Janeiro no ano de 1968, no restaurante Calabouço, que culminou com a morte do estudante secundarista Edson.O que se viu ontem foi algo parecido. Pessoas correndo pelas ruas centrais sendo perseguidas pelos brutamontes da Guarda Municipal, que parecem, tinham carta branca da administração para aplicar nos grevistas o corretivo que achassem mais apropriados. Esta imagem também me fez lembrar os soldados da SS de Himmler perseguindo indefesos cidadãos nas várias cidades da Alemanha pré Segunda Guerra Mundial. Mas tudo isso aconteceu na cidade de Campinas, sob o olhar indolente do cidadão Hélio de Oliveira Santos, que se utilizando da mesma forma de governar do famigerado ex-governador Paulo Maluf, insiste em não negociar com os servidores públicos municipais.
Ou pior, tenta enfiar goela abaixo dos servidores um mísero reajuste salarial e nada para os aposentados; enquanto ele e os demais secretários tiveram os salários corrigidos em 56%. Infelizmente, o prefeito esqueceu há muito de um compromisso maior que houvera assumido quando deixou os bancos da universidade – de lutar pela vida. Tornou-se político, apagou de sua memória a visão humanitária que um médico deve ter e hoje lê, rigorosamente, a cartilha de Maquiavel “onde os fins justificam os meios”. A máxima é dar porrada nos grevistas e não negociar com o sindicato da categoria.
Não bastasse o descaso com que o senhor Helio vem tratando a questão salarial do funcionalismo público municipal, ainda trouxe para Campinas uma quantidade de pessoas de competência questionável para ocupar os cargos de primeiro escalão. Pessoas que nunca tiveram compromisso com a nossa cidade e que tem como único objetivo a obtenção de vantagens econômicas e de projeção política com os cargos que ocupam junto à administração.Há que se fazer um alerta para que ninguém venha dizer mais tarde que não sabia: a próxima meta política do senhor Helio de Oliveira Santos é chegar ao governo do Estado de São Paulo.
Agora, se como prefeito ele assiste placidamente os representantes da Guarda Municipal espancarem funcionários da prefeitura, o que não fará se chegar a ocupar o cargo de governador do Estado de São Paulo. Aí seria o governo “Hélio Porrada”.
Que prefeito é esse? Acorda Campinas!
No final da tarde desta terça-feira (02) cacetetes e gás de pimenta foram usados indiscriminadamente sobre os funcionários públicos municipais. O espetáculo foi tão dantesco que me fez lembrar o episódio ocorrido no Rio de Janeiro no ano de 1968, no restaurante Calabouço, que culminou com a morte do estudante secundarista Edson.O que se viu ontem foi algo parecido. Pessoas correndo pelas ruas centrais sendo perseguidas pelos brutamontes da Guarda Municipal, que parecem, tinham carta branca da administração para aplicar nos grevistas o corretivo que achassem mais apropriados. Esta imagem também me fez lembrar os soldados da SS de Himmler perseguindo indefesos cidadãos nas várias cidades da Alemanha pré Segunda Guerra Mundial. Mas tudo isso aconteceu na cidade de Campinas, sob o olhar indolente do cidadão Hélio de Oliveira Santos, que se utilizando da mesma forma de governar do famigerado ex-governador Paulo Maluf, insiste em não negociar com os servidores públicos municipais.
Ou pior, tenta enfiar goela abaixo dos servidores um mísero reajuste salarial e nada para os aposentados; enquanto ele e os demais secretários tiveram os salários corrigidos em 56%. Infelizmente, o prefeito esqueceu há muito de um compromisso maior que houvera assumido quando deixou os bancos da universidade – de lutar pela vida. Tornou-se político, apagou de sua memória a visão humanitária que um médico deve ter e hoje lê, rigorosamente, a cartilha de Maquiavel “onde os fins justificam os meios”. A máxima é dar porrada nos grevistas e não negociar com o sindicato da categoria.
Não bastasse o descaso com que o senhor Helio vem tratando a questão salarial do funcionalismo público municipal, ainda trouxe para Campinas uma quantidade de pessoas de competência questionável para ocupar os cargos de primeiro escalão. Pessoas que nunca tiveram compromisso com a nossa cidade e que tem como único objetivo a obtenção de vantagens econômicas e de projeção política com os cargos que ocupam junto à administração.Há que se fazer um alerta para que ninguém venha dizer mais tarde que não sabia: a próxima meta política do senhor Helio de Oliveira Santos é chegar ao governo do Estado de São Paulo.
Agora, se como prefeito ele assiste placidamente os representantes da Guarda Municipal espancarem funcionários da prefeitura, o que não fará se chegar a ocupar o cargo de governador do Estado de São Paulo. Aí seria o governo “Hélio Porrada”.
Que prefeito é esse? Acorda Campinas!
Luis Alberto Barcelos Marinho
médico mastologista e diretor do Sindicato dos Médicos de Campinas e Região.
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